“Eu sou Amendobobo! Yeah!
Você é Amendobobo! Yeah!
Somos Amendobobos! Yeah!
Bobo bobo Amendobobo YEAAH!”
Eu poderia parar essa review aqui mesmo, essa música do Bob Esponja explica (ou ao menos chega perto) sobre que maratona a autora fez uma antes de criar Karin.
Karin é uma adaptação de um mangá de mesmo nome de autoria de Yuna Kigesaki. O anime estreou em novembro de 2005, com um total de 24 episódios e animado pelo abominável estúdio J.C. Staff. A história de Karin é sobre uma descendente de vampiros chamada Karin Maaka, que, diferente dos outros vampiros da sua família, não possui nenhum desejo por sangue e consegue andar normalmente ao dia como uma pessoa normal, e por algum motivo secreto da Karin, a quantidade de sangue no corpo dela vai aumentando sem fazer nada, tanto que uma vez por ao mês ela é obrigada a “doar” sangue para alguém, para não sair sangue de nariz. Um dia, um aluno novo chamado Kenta Usui se matricula no colégio da Karin. Por algum motivo, quando a Karin se aproxima de Kenta, a quantidade de sangue dentro dela começa a aumentar mais rapidamente do que o normal, fazendo sair sangue de nariz sem parar. Por causa disso, ela é obrigada se afastar, mas o problema é que ele é da mesma classe, e ainda por cima Kenta conegue um emprego na mesma loja que a Karin trabalha.
Ok, eu exagerei um pouco na forma que comecei o review, mas não resisti, é uma meia verdade sobre Karin, e o que eu quero dizer sobre isso é o seguinte: o anime é bobo que dói.
Karin, para ser honesto, é o anime que eu assisti sem muitas expectativas; os cinco primeiros episódios não me pegaram, mas eu continuei a ver, afinal não é ruim.
Falando um pouco sobre a trama, já dá para perceber que Karin é uma aberração tão grande quanto os vampiros de Crepúsculo. Veja, ela pode andar na luz de sol de boas nas baladas, ela não tem problemas com alhos e nem um caralho a quatro que você imaginar, só não é pior que Crepúsculo porque ao menos a autora não inventou da Karin brilhar. Mas enfim, ao contrário da já bem citada franquia aqui, Karin é uma comédia sobre uma vampira que obviamente não é normal, e bom, por ser uma comédia é até mais aceitável, mas enfim, continuando.
Tendo em vista isso, é bem normal que ela entrasse nas mais diversas situações loucas, e bem, eu gostei dessas situações. Para citar algumas, temos um caçador de vampiros que admira a protagonista, uma vovó que suga sangue de paixão, e assim vai…
Muitas dessas situações obviamente são engraçadas ou no mínimo legais, o que torna Karin um bom anime para se maratonar em momentos de tédio. É aquela história básica que pode te fazer rir junto dos personagens.
Mas também por outro lado, a minha nota na MAL contradiz um pouco; ele não é engraçado como Trapézio e Minori Scramble são, tá mais para uma comédia ok.
Mas por alguma razão, ele funciona bem como comédia romântica também; o casal principal funciona muito bem por incrível que pareça, e o Kenta é um típico perdedor, o que torna a coisa ainda maior.
Os personagens são bem legais no geral. O irmão dela é um pegador das cocotas da balada, e o jeitão badass dele é muito legal, ainda mais num episódio que é flashback do passado dele, aquilo é digno de anime para fujoshi.
Sinclair que é um personagem filler, pegou minha simpatia, ele é muito sem noção, e suas falas misturadas com inglês são mais sem noção ainda. Mas voltando a falar da família da Maaka, o resto deles também é legal, só posso destacar a Anju, que é um prato cheio para quem gosta de personalidades digamos mais “vazias” (acho que o mais próximo que tem no blog são as meninas de Gunslinger Girl).
A série tem umas cenas de fanservice aqui e lá, mas isso é meio esperado, visto que a autora é muito conhecida por fazer hentais. Não são muito tesudas na minha opinião, mas vem de uma pessoa que normalmente não é chegado a um fanservice na maior parte das vezes…
Enfim, é um anime agradável no final, apesar de ter uma nota 7. Eu até recomendo, não é ruim, é só bem bobinho. Eu espero a mesma coisa do mangá, que lerei pelo lulz.