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Diário de Bordo #04.12-13: Shin Sekai Yori: From the New World

EPISÓDIO 12: O ELO FRACO 「弱い環」 (Yowai Tamaki)

Devo mudar o nome da coluna para “Diário de Recapitulação”?

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Assim, na cara larga, senhorita?

É, fazer o quê? Final de dezembro e janeiro foram bem mais corridos do que o normal, não que isso seja fundamental pra vida de vocês leitores, mas acho justo ao menos explicar os tópicos principais que causaram a pausa: mudança de emprego, autoescola, curso de extensão… tudo junto de uma vez. O Ketsura quase fica louco, mas ele é um chefe mais bonzinho do que parece. BGOS CHEFE!

Acho injusto socar informações em um post gigante apenas para alcançar o anime, então falarei de 2 episódios por vez até alcançar o episódio atual, o que deve levar uns três posts. Então, se já assistiu, aproveite pra relembrar detalhes; se não o fez, leve como um incentivo pra tirar o atraso. Porque já assisti tudo antes de recomeçar a escrever, e gente, isso aqui tá bom demais!!! Let’s go!

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O episódio começa nos apresentando Asahina Tomiko, avó de Satoru e chefona master do Comitê de Ética. Dublada por Sakakibara Yoshiko ( Integra Hellsing em Hellsing, Frederica em LOGH, Shinobu em Patlabor), a primeira coisa que salta aos olhos é sua aparência jovial. A segunda é a rapidez com que vai direto ao ponto: com um sorriso adorável no rosto, ela diz a Saki que a quer como sua sucessora.

O motivo para isso? Segundo Tomiko, a qualidade mais importante de um líder é manter a estabilidade mental não importam as adversidades. E sabemos como nossa protagonista se enquadra nisso. Mas ficamos sabendo mais ainda: como esperado, o Comitê de Ética sabia sobre o caso do falso minoshiro e decidiu monitorar o Grupo 1 após o ocorrido, ao invés de matá-los logo de uma vez – a pedido de Tomiko. Embora todos tenham voltado ao estado normal, Saki levou menos danos permanentes na personalidade (Psycho Pass é você?). Também ficamos sabendo que os responsáveis por se livrar das crianças problemáticas é o Comitê de Educação, cuja ação não é sempre corroborada pelo Comitê de Ética.

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E por que isso é tão importante? Por que bananas eles precisam ser tão rigorosos com as crianças e dispor de mecanismos de execução de adolescentes? A gente meio que já sabe, mas não custa  ouvir os motivos detalhados da própria chefona.

“Existem apenas duas coisas no mundo que realmente temos que temer. Espíritos Malignos e Demônios do Karma.”

Com essas palavras, Tomiko introduz um dos assuntos recorrentes do anime: o que diabos são essas crianças ‘demoníacas’ afetadas por essas síndromes estranhas?  O incidente do garoto K nos ajuda a compreender.

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Basicamente, Espíritos Malignos são humanos em berserk, que usam o cantus para matar de forma desenfreada. Eles não são afetados pelas restrições físicas e mentais que impedem as pessoas de agirem violentamente para com as outras, explicadas anteriormente pelo Minoshiro. Mas o mecanismo exato e agentes causadores dessa síndrome são desconhecidas.

Uma das consequências da matança de K foi tornar legal a medida de se matar crianças até os 17 anos, se um potencial destrutivo for detectado. Obviamente, isso fica a cargo do julgamento subjetivo e pessoal do Comitê de Educação, que passaram a usar gatos modificados por cantus para executar os alvos, em vez de Bakenezumis. Nada de glamuroso ou fantástico na origem e motivações dos bichanos.

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O caso dos Demônios do Karma, ou síndrome Hashimoto-Appelbaum, é ainda mais interessante. Embora não mostrem um comportamento violento, o Cantus dessas crianças vaza descontroladamente, contaminando o ambiente e as pessoas em volta. Exatamente o que acometeu Shun, e a simples menção de alguém com um problema idêntico deixa Saki confusa e triste por sentimentos que insistem em perturbá-la… mesmo com os eventos que os causaram apagados de sua mente.

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E finamente, o nome do episódio faz sentido. “Uma corrente é somente tão forte quanto seu elo mais fraco”, elo este representado desde o início pelo pobre Mamoru. Incapaz de aguentar a pressão e com medo de represálias, ele foge. E depois de toda a conversa complexa com Tomiko, Saki corre com os outros em busca do amigo assustado.

O episódio nos traz uma grande quantidade de informações relevantes desse primeiro arco e mais alguns questionamentos. O que fica evidente é que a sociedade pouco sabe, na prática, sobre como lidar com os atingidos pelas síndromes de Cantus. Não sabem como e porque elas acontecem e vivem aterrorizados com elas, como as pessoas da Idade Média tinham pavor da Peste Bubônica – e da mesma forma, escolhem demonizar e dar uma aura mística ao desconhecido. Tudo que podem fazer é vigiar e eliminar potencias ‘ervas daninhas’ com base em métodos imperfeitos e subjetivos, sem nem tentar encontrar uma solução para isso ou ao menos entender o problema completamente.

Tomiko parece ter noção dessa impotência, mas tudo que se preocupa é em manter a ordem social vigente, ainda mais por ter testemunhado o caos que uma única criança pode causar. Eles podem até terem intenções honestas, mas o que construíram é uma sociedade enclausurada e que vê nos próprios cidadãos ameaças malignas em potencial.

Na boa, eu entendo o Mamoru, e vocês?

EPISÓDIO 13: REUNIÃO 「再会」 (Saikai)

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Saki, Maria e Satoru saem em busca de Mamoru em pleno inverno nevado e encontram bastante dificuldades para conseguir uma pista que fosse. Tudo indica que ele entregou pra deus e vai atravessar a Barreira Sagrada em direção aos territórios proibidos. A preocupação e desespero de Maria ficam evidentes durante a busca.

Temos um pouco de tensão enquanto eles investigam as trilhas e penhascos por onde ele pode ter passado durante a primeira metade do episódio, e também pelos flashes da conversa com Tomiko voltando à mente de Saki. Mas não chega nem perto da tensão experimentada em cenas anteriores, então passamos metade do episódio praticamente ‘aguardando algo acontecer’. Mas felizmente não demora muito para Mamoru ser encontrado, afinal estamos falando do especialíssimo Grupo 1, certo?

bela adormecida

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E Mamoru não apenas fugiu, como também está sendo auxiliado por um Bakenezumi – um daqueles sujinhos que eles tinham salvo lááá no começo do anime, quem lembra?

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E agora o serious business. É fato que todos fizemos mau juízo de Mamoru, pensando que ele apenas ficou com medinho e fugiu, ou até que era um traidor da turma. Mas não foi bem assim… ele conta que um Nekodamashi o atacou duas vezes, provando que foi colocado na lista dos alunos que devem ser executados. Não apenas isso, ele começou a ter recordações de quando viu os gatos no jardim da escola  junto com Maria, episódios atrás. Ao falar disso, ela também se lembra do ocorrido, todos percebem a gravidade da situação… e fim.

Esse é um dos episódios mais transicionais que o anime teve, não aconteceu tanto quanto o de costume, mas… a fuga de Mamoru dá início a uma cadeia de acontecimentos que influencia todos os eventos futuros, isso dá pra dizer com certeza nesse momento. Também demonstra a união do grupo cujos elos, infelizmente, vão se dividindo a cada arco.

Sempre vimos Mamoru como o covarde do grupo e até como alívio cômico às vezes, e fica nisso; não há um desenvolvimento muito grande da personalidade dele. É mais difícil criar empatia com ele e seus dramas do que com Shun, por exemplo, o que contribui para o episódio não ser tão impactante. O fato de já sabermos de muitas informações as quais os personagens esqueceram também tira bastante da surpresa. De qualquer forma, é um bom episódio que toca a história para frente.

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E é isso, logo volto com os reviews dos episódios 14 e 15. É bom estar de volta!!!

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